Páginas

Rede social britânica conecta agricultores e compradores

Objetivo é promover comércio local de produtos sustentáveis

por Globo Rural On-line

Produtores agrícolas do Reino Unido ganharam mais uma alternativa para levar seus produtos aos consumidores de povoados das proximidades de suas fazendas e plantações. Sem qualquer custo, a rede social Sustaination mantém em contato agricultores e compradores de um raio de até 11 quilômetros, aproximadamente.

Os interessados em comprar frutas, verduras e legumes fresquinhos, entre outros, podem fazer um cadastro gratuito no site e buscar fazendas e plantações que ofereçam os produtos.

Segundo o texto de apresentação da página virtual, além de promover o comércio local, a grande vantagem do negócio é unir “quem quer vender com quem quer comprar”, reduzindo gastos com combustível, embalagem e transporte.

Os agricultores podem ainda atualizar seus perfis com novidades e ofertas especiais, além de enviar e-mails marketing para antigos e novos clientes.

O vídeo abaixo (em inglês) detalha o projeto. Confira:

Preserva Mundi é destaque no Canal Rural

Da Redação

A diretora da Fazenda Mundi, Romina Lindemann concedeu entrevista na última terça-feira (13) ao Jornal da Pecuária, do Canal Rural. Romina demonstrou como realizar o controle biológico de insetos e pragas a partir de produtos derivados da nim.

Assista entrevista na íntegra:



# Assista também a entrevista de Romina Lindemann para o programa Dia-a-Dia Rural do Canal Terraviva

Estudante é premiada por criar embalagem ecológica para mudas

Aluna de Campinas venceu o Prêmio Jovem Cientista com produto feito com bagaço de cana

Por Luciana Franco
Ana Gabriela Ramos, recém-formada no curso técnico de Meio Ambiente da Escola Técnica Estadual (Etec) Conselheiro Antônio Prado, de Campinas, venceu o Prêmio Jovem Cientista 2011 na categoria Ensino Médio com a criação de uma embalagem ecológica para mudas feita com bagaço de cana. A embalagem pode ser usada como alternativa para o plantio de mudas, geralmente comercializadas em sacos plásticos, que levam séculos para se decompor.

A embalagem foi desenvolvida ao longo de um ano como projeto de conclusão de curso da Etec sob orientação da professora Érica Gayego Bello Figueiredo Bortolotti, que inscreveu o projeto no Prêmio Jovem Cientista. “Além de poder ser plantada com a muda, a embalagem se decompõe rápido e vira nutriente para a planta”, diz Ana Gabriela, que concorreu com 1.967 inscritos no prêmio.

Organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Prêmio Jovem Cientista completa 30 anos em 2011 e tratou do tema Cidades Sustentáveis.  “O objetivo do projeto é reduzir o acúmulo de plástico, pois o material demora até 400 anos para se decompor”, explica a estudante, que atualmente faz estágio no Instituto Agronômico de Campinas e pretende fazer faculdade de Biologia.

“Estamos dando continuidade à pesquisa através da análise das embalagens que foram enterradas no solo junto com as mudas e após 8 meses de observação constatamos que a decomposição já começou”, diz Érica.

A viabilidade econômica ainda é uma questão a ser resolvida, já que a embalagem ecológica tem um custo de R$ 2,50 contra R$ 0,10 do plástico. “O primeiro passo será comprar material em maior quantidade a fim de reduzir o custo de produção”, diz a professora.

A entrega do prêmio ocorreu nesta terça ( 6/12) no Palácio do Planalto. As categorias incluem "Graduado" e estudantes do Ensino Superior. Alunos do Ensino Médio classificados em 1º, 2º e 3º lugar, como Ana Gabriela, recebem um computador e uma impressora multifuncional cada. A mesma premiação será dada aos orientadores e às escolas.

Pimentão, morango e pepino lideram ranking dos alimentos com mais agrotóxicos

Da Redação, com informações da Anvisa
O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010. É o que apontam dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  divulgados nesta quarta-feira (7/12). Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo Programa apresentaram problemas.

No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente. Os dois problemas detectados na análise das amostras foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.

A alface e a cenoura também apresentaram elevados índices de contaminação por agrotóxicos. Em 55% das amostras de alface foram encontradas irregularidades. Já na cenoura, o índice foi de 50%.

Na beterraba, no abacaxi, na couve e no mamão foram verificadas irregularidades em cerca de 30% das amostras analisadas. “São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares.

Por outro lado, a batata obteve resultados satisfatórios em 100% das amostras analisadas. Em 2002, primeiro ano de monitoramento do programa, 22,2% das amostras de batata coletadas apresentavam irregularidades.

Balanço

No balanço geral, das 2.488 amostras coletadas pelo Para, 28% estavam insatisfatórias. Deste total, em 24, 3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.

Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.  “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, evidencia Álvares.

Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.

Para

Em 2010, o programa monitorou o resíduo de agrotóxicos em 18 culturas: abacaxi, alface, arroz, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal. Apenas São Paulo não participou do Programa em 2010.

“Essas culturas são escolhidas de acordo com a importância do alimento na cesta básica dos brasileiros, no perfil de uso de agrotóxicos para aquela cultura e na distribuição da lavoura pelo território nacional”, explica Álvares. Depois, as amostras foram encaminhadas para análise nos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães, Laboratório Central do Paraná, Laboratório Central do Rio Grande do Sul e Laboratório Central de Goiás.

A metodologia analítica empregada pelos laboratórios é a multiresíduos, capaz de identificar a presença de até 167 diferentes agrotóxicos em cada amostra analisada. “Trata-se de uma tecnologia de ponta e é utilizada por países como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos e Holanda para monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos”, diz o diretor da Anvisa.

Cuidados

Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.

É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.

Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes apenas nas superfícies dos alimentos. “Os supermercados também tem um papel fundamental nesse processo, no sentido de rastrear, identificar e só comprar produtos de fornecedores que efetivamente adotem boas práticas agrícolas na produção de alimentos”, afirma Álvares.

Em 2010, apenas 2,1% das amostras analisadas pelo Para não tiveram qualquer rastreabilidade. Na maioria dos casos (61,2%), foi possível rastrear o alimento até o distribuidor.

Confira a íntegra dos resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de 2010.

Seminário de Agroecologia encerra com doze recomendações

Na Carta Agroecológica estão o estímulo à agroecologia nas escolas e em programas de formação de extensionistas, à adoção de sistemas agroflorestais e aos processos de sistematização de experiências, além de recomendação pela proibição do fornecimento de sementes transgênicas com subsídios públicos e a criação de programa estadual de aquisição e distribuição de sementes crioulas.

Por Patrícia Strelow, Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar

A aprovação dos doze princípios contidos na Carta Agroecológica 2011 marcou o encerramento do XI Seminário Internacional e XII Seminário Estadual sobre Agroecologia, na última quarta-feira (30/11), na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. O documento foi elaborado pelos 800 participantes durante os três dias de evento, tendo como base o tema “Outro olhar para o desenvolvimento”. Para o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, o Seminário fortalece o trabalho conjunto realizado em benefício dos princípios da Agroecologia. “Saímos daqui fortalecidos na nossa convicção de lutar pela implantação de uma outra proposta de desenvolvimento, lutar por um mundo melhor”, avaliou.

Entre as recomendações da Carta Agroecológica estão a consideração dos princípios da Agroecologia na definição e execução de programas e projetos, estímulo pelo poder público à aprovação de leis e regulamentos para o aproveitamento das potencialidades energéticas das propriedades rurais, assim como a inclusão do enfoque agroecológico nas políticas públicas e articular a pesquisa em rede sobre o tema. O estímulo à agroecologia nas escolas e em programas de formação de extensionistas, à adoção de sistemas agroflorestais e aos processos de sistematização de experiências também estão contidos no documento, que recomenda, ainda, a proibição do fornecimento de sementes transgênicas com subsídios públicos e a criação de programa estadual de aquisição e distribuição de sementes crioulas.

Além da aprovação da Carta, a programação do último dia de Seminário foi encerrada pelo professor da Universidade de Jaén, na Espanha, Francisco Garrido Peña, que realizou uma análise ética dos problemas ambientais. Entre os valores imprescindíveis para a constituição deste novo olhar, destacados por ele, estão a justiça ecológica – 20% da humanidade consome 80% de toda a energia produzida -, a solidariedade intergeneracional e interespecífica, biocentrismo, austeridade, responsabilidade, prudência e compaixão. “Precisamos construir um conceito social e ambiental de cidadania”, disse, ao frisar que “Agroecologia não é uma técnica de produção de alimentos sem agrotóxicos, mas uma disciplina socioambiental global”.

O evento é realizado pela Emater/RS-Ascar, Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Fepagro, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Embrapa, Assembleia Legislativa e Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

A Carta Agroecológica 2011

1. Considerar os princípios da Agroecologia na definição e execução de programas e projetos de Pesquisa, assim como nas agendas das instituições de Ensino e Extensão Rural, garantindo que os recursos públicos sejam utilizados para a melhoria das condições de bem estar das populações rurais e urbanas.

2. Que sejam estimuladas pelo poder público a aprovação de leis e regulamentos para o aproveitamento das potencialidades energéticas das propriedades rurais, com a adoção de tecnologias de geração de energia elétrica de fonte solar, eólica, de biodigestores, tornando a família rural autossuficiente e, quando houver excedente, fonte de energia elétrica para o sistema de abastecimento local gerando renda para a família.

3. Incluir o enfoque agroecológico nas políticas públicas, especialmente as voltadas para o crédito rural destinado à agricultura familiar e ampliar as iniciativas voltadas ao seu fortalecimento, como é o caso dos Programas de Compras Institucionais.

4. Articular a pesquisa agroecológica em rede, envolvendo pesquisadores, extensionistas, agricultores e universidades.

5. Que seja proibido o fornecimento de sementes transgênicas com subsídios públicos e, seja criado e implantado um programa estadual de aquisição e distribuição de sementes crioulas, principalmente de milho e feijão, e de sementes de adubos verdes e plantas recuperadoras.

6. Que as instituições de ensino coloquem maior ênfase na educação agroecológica, incorporando conteúdos como a ciência da agroecologia, a agricultura biodinâmica, a gestão ambiental, os valores e princípios da sustentabilidade, em todos os níveis de escolaridade.

7. Que as Secretaria Estadual de Educação e as Secretarias Municipais disponibilizem publicações sobre ecologia, agroecologia e práticas ambientalmente sustentáveis, para a rede pública de ensino, incluindo ainda no currículo o tema “Alimentação e consumo com consciência”.

8. Incluir os princípios da agroecologia nos programas de formação de extensionistas e pesquisadores.

9. Que seja estimulado pelos governos estaduais, municipais e governo federal a adoção de sistemas agroflorestais, com políticas públicas que fortaleçam essa prática junto aos agricultores familiares.

10. Que sejam estimulados e promovidos os processos de sistematização de experiências, com ênfase nos princípios agroecológicos, de forma a possibilitar um amplo processo de resgate, descrição, reflexão e divulgação destas vivências.

11. Que no dia 03 de dezembro todos os cidadãos reflitam sobre a utilização de agrotóxicos no atual sistema de produção agrícola e se envolvam em uma campanha permanente contra o seu uso, questionando os fornecedores sobre a origem dos produtos agrícolas e os períodos de carência necessários antes de sua comercialização.

12. Que sejam envidados todos os esforços para a realização do XII Seminário Internacional e XIII Seminário Estadual de Agroecologia no ano de 2012, e para que o Rio Grande do Sul sedie o VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia, no ano de 2013.

Emater/RS-Ascar/EcoAgência

Preserva Mundi concorre a prêmio de sustentabilidade

O prêmio GreenBest irá consagrar as melhores iniciativas referentes à sustentabilidade. Preserva Mundi foi selecionado como participante na categoria: Materiais Inovadores, com o óleo de neem, produto orgânico, certificado pela Control Union,  formulado para o controle de insetos, ácaros, carrapatos, pulgas, pulgões, moscas, etc.


Clique no selo abaixo e vote no Óleo de Neem do Preserva Mundi: