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Óleo de Nim resolve: veja casos

por Globo Rural Online

Pé de porco problemático

Há algum inseticida natural para impedir o ataque de bicho-de-pé em porcos?
Wilson Genaro, por e-mail


O controle da pulga do bicho-de-pé pode ser obtido com uso de água com sal grosso. Faça uma mistura na proporção de 300 gramas de sal para cada litro de água. Aplique quatro litros da solução por metro quadrado de solo. Mesmo sendo o sal um produto químico (cloreto de sódio), ele não deixa resíduos nas carcaças.

Para combater a pulga é preciso aplicar a solução de sal onde estão as larvas, que se desenvolvem em lugares empoeirados e sombreados. Alimentam-se de restos de fezes das pulgas adultas e de pele dos porcos, que são os hospedeiros. Para prevenir o ataque, examine cuidadosamente os animais que entram na propriedade, principalmente os cães e os porcos. Uma pessoa contaminada também pode disseminar a praga. Remova as pulgas e trate com água e sal. Óleo de nim é utilizado para eliminar o inseto adulto.


Praga na couve

Quero saber como combater a lagarta da couve de maneira ecológica, sem defensivos agrícolas.
Leandro Pinto Soares, Montenegro, RS


Se a infestação for baixa, pode ser feita a catação manual das lagartas ou das folhas onde estejam. As pragas devem então ser esmagadas ou eliminadas de algum outro modo. Caso isso não seja possível, há a possibilidade de pulverizar as plantas com produtos agroecológicos. O IAC – Instituto Agronômico de Campinas, possui várias receitas, como a mistura de fumo e sabão; a solução de sabão de coco neutro; e o preparado com cravodefunto, que é feito com um quilo de suas folhas misturado em dez litros de água. Leve ao fogo e deixe ferver durante meia hora, ou mantenha de molho por dois dias. Coe e pulverize o preparado frio sobre as plantas. Em lojas agropecuárias especializadas, também podem ser adquiridos o óleo de nim emulsionado ou o Bacillus thuringiensis.

Preserva Mundi lança novo portal

 PRESERVA MUNDI prioriza sua comunicação com a sociedade. Novo website centraliza ferramentas de mídias sociais e conteúdo renovado


A fazenda PRESERVA MUNDI, conhecida também como a "Fazenda do Neem", localizada na pequena cidade de São João de Pirabas, a 230 km de Belém (PA), vem intensificando sua comunicação com a sociedade.

Desde 2011, conta com uma assessoria de comunicação e está presente nas redes sociais por meio de seu Twitter (@preservamundi), Facebook e YouTube. Mais recentemente, lançou este blog sobre os diversos usos dos produtos derivados do nim e os temas relacionados à sustentabilidade em geral. E agora, reunindo as ferramentas atuais da comunicação, a PRESERVA MUNDI coloca no ar seu novo website (www.preservamundi.com.br), que centraliza o conteúdo disponível, apresentando-o de forma amigável, moderna, dinâmica e sempre atualizado com novas informações.

O site que você passa a utilizar nesta nova fase espelha melhor o crescimento da cadeia produtiva do neem e do noni. Atualmente, a PRESERVA MUNDI possui 160 mil árvores de Neem e 10 mil árvores de Noni e dentro de um modelo de negócios vertical, a empresa também industrializa os produtos derivados da planta.

Na Índia, as propriedades do Nim são utilizadas na medicina, cosmética, jardinagem, agricultura, pecuária entre outras áreas, há mais de quatro mil anos.

O atual aumento das exigências na agricultura e pecuária por processos e produtos amigáveis ao meio ambiente, por exemplo, impulsiona o mercado de soluções de controle biológico de pragas e fertilização orgânica.

Neste cenário, produtos derivados da árvore de origem indiana Nim – nome científico “neem – Azadirachtina indica” - ganham destaque como eficientes, seguras e econômicas alternativas ao uso de defensivos e adubos químicos nas lavouras e criações.

Soma-se às vantagens econômicas e ambientais do Nim, o fato da produção da PRESERVA MUNDI ser feita em parceria com comunidades ribeirinhas locais, colaborando para geração de emprego e renda na região.

Hoje, a fazenda investe também na preservação de espécies como o Pirarucu, conhecido como bacalhau da Amazônia. Nosso objetivo é contribuir com matrizes de reprodução de alevinos e com isso, preservar a espécie que tem a pesca controlada desde 1992.

Estamos abertos para receber nossos amigos, parceiros, universidades, e todos que se interessam por um mundo melhor.

A PRESERVA MUNDI é hoje um aprendizado e também um desafio, na busca de proporcionar a reaproximação do homem com a natureza.

Preço limita a expansão do mercado de orgânicos


Por Kátia Simões e Marília de Camargo Cesar | Do Valor

O preço ainda é o grande limitador da expansão do consumo de produtos orgânicos no Brasil, segundo os especialistas no assunto. Nem todos se dispõem a pagar R$ 4 por um pé de rúcula que é vendido a R$ 1,50 na maioria dos supermercados e feiras. Mas os três sócios que se uniram para montar o Mercado Apanã parecem ter encontrado a fórmula para equacionar esse problema. Nas prateleiras do novo mercadinho, que também é restaurante e café, situado na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, um acordo com os fornecedores de hortaliças, fundamentado no conceito de comércio justo, permite que vendam verduras cultivadas sem pesticidas a R$ 1,50 o pé.

"Nosso posicionamento é o de ser o mercado de orgânicos mais barato de São Paulo", resume o economista Thomas Brieu, que junto com o também economista Daniel Pascalicchio e o administrador Miguel Carvalho investiu R$ 600 mil, em recursos próprios, no empreendimento. O negócio já nasceu com meta de se tornar um modelo diferenciado de franquia e de conquistar clientes corporativos - entregando para restaurantes, escolas, hotéis e academias. "Nosso objetivo no primeiro ano é ter pelo menos quatro clientes em cada um desses grupos", afirma Pascalicchio. Segundo ele, o retorno do capital investido deve vir a partir de maio de 2013.

A necessidade de administrar 90 fornecedores, quase todos pequenos produtores artesanais ou agricultores do cinturão verde de São Paulo, demanda habilidades gerenciais. "Precisamos discutir como preparar novos fornecedores, porque podemos enfrentar no curto prazo um apagão de mão de obra na produção de orgânicos", acredita Pascalicchio.

Os números de crescimento e potencial de expansão comprovam essa tese. O mercado mundial de produtos orgânicos já movimenta anualmente mais de US$ 60 bilhões e cresce em média de 30% ao ano. No Brasil, segundo a Apex-Brasil, os negócios ligados à alimentação orgânica devem crescer 46% até 2014, capitaneados pelas bebidas, que registram aumento anual médio de 38%.

O principal desafio de quem está entrando no segmento, segundo Pascalicchio, é a logística dos produtos. No caso de hortaliças, o vaivém das mercadorias pode representar até 40% do custo. "Temos apostado em novos produtores da região de Guararema e Itatiba, ajudando-os a desenvolver a produção. Hoje, somos abastecidos por quatro famílias de Ibiúna, mas há necessidade de formar novos fornecedores", afirma o economista.

Mas o Apanã não é só verduras e legumes. Alimentos funcionais, grãos, farinhas integrais e dermocosméticos são a aposta para chamar clientes. Há vinhos orgânicos e leites importados, como o de arroz, cuja versão francesa é mais barata que a brasileira. "Nossa proposta é ser um 'atacavarejo', e logo teremos tudo vendido pela internet, com sites diferentes para alimentos, bebidas e cosméticos", informa Brieu.

Do outro lado da cidade, na zona sul, a Ponto Verde já tem quase três décadas de experiência nesse ramo. A empresa tem ligação com a Fazenda Demétrio, em Botucatu, uma das pioneiras no cultivo de orgânicos. Para facilitar a vida da clientela, a loja monta três tipos de caixas com verduras e legumes. Os produtos são entregues às terças-feiras, para garantir a qualidade, já que são colhidos no dia anterior. Cinco fornecedores garantem o abastecimento de 120 entregas em domicílio por semana, 15% a mais do que há dois anos.

"Da década de 80 para cá, a cidade mudou muito, diminuiu a presença do consumidor no ponto de venda e, em contrapartida, aumentou a demanda por serviços de delivery", afirma Fernanda Dantas, gerente da Ponto Verde. "Temos clientes assíduos, que fazem compras semanais e não sabem qual o endereço da loja."

É de olho nesse público que a arquiteta Juliana Pelegrinio Lemos Trigo colocou no ar em 2009 a loja virtual Organic Delivery. A ideia exigiu investimento de R$ 50 mil. Os pedidos são encaminhados diretamente aos produtores e entregues na casa dos clientes duas vezes por semana.

Organics Brasil aposta no mercado americano de orgânicos

 Parceria entre a Apex-Brasil e o IPD promoverá participação brasileira na maior feira do setor na costa leste dos Estados Unidos

A maior feira de orgânicos do leste americano, a All Things Organics -  Biofach America, que será realizada em Baltimore entre os dias 20 e 22 de setembro, vai reunir mais de 20 mil compradores dos mercados das três Américas, Ásia e Europa. O Projeto Organics Brasil vai participar do evento, pelo sétimo ano consecutivo, com perspectivas de aumentar a exportação do grupo de 74 empresas que participam do Projeto.

Nos Estados Unidos, o segmento de orgânicos fechou 2011 com movimento de US$ 31,5 bilhões. O crescimento do mercado americano se consolida, pois existe um forte apelo na demanda de vida saudável.

“O mercado interno cresce de forma consistente e positivamente nos ultimos 10 anos, resultado de um programa nacional de estimulo ao segmento.  Hoje, cerca de 63% da população compra produtos orgânicos de forma constante e este número não cresce mais por falta de disponibilizacao dos produtos nas redes de varejo menores.   Na área  de alimentos é o segmento que tem a maior taxa de crescimento,  criando empregos em ritmo de até quatro vezes maior do que a média nacional, apesar de representar pouco menos de 2% do mercado.  Participar deste mercado é conhecer, aprender e abrir oportunidades aos produtos brasileiros”, explica Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil.

No estande do Organics estarão os representantes da Native (maior produtora de açúcar orgânico do mundo), da empresa de cosméticos IKOVE (que utiliza ingredientes da amazônia e cerrado em produtos para cabelo e corpo) e a Chá Mate Tribal.

“Nossa participação, nessa edição da Biofach America, também será institucional. Representaremos o Brasil no debate sobre o mercado mundial de orgânicos, no congresso da feira, onde apresentaremos os dados estatísticos e o potencial do Brasil como fornecedor de matéria-prima, produtos processados e industrializados de qualidade e valor agregado”, informa Ming Liu.

O Brasil tem 4.955.472 hectares de produção orgânica (segundo o Censo Agropecuário de 2006), com mais de 12 mil pequenos produtores, centenas de empresas e um crescente número de estabelecimentos de varejo (supermercados, feiras, lojas especializadas) que movimentam pouco mais de US$ 1 bilhão em produtos orgânicos e naturais, ampliando a consistência da sustentabilidade do setor.

Em exportação, as 74 empresas do Projeto Organics Brasil fecharam US$ 87 milhões em 2011, com perspectiva de gerar US$ 110 milhões até o final de 2012.

Sobre o Projeto Organics Brasil - O Projeto Organics Brasil (www.organicsbrasil.org) é o resultado de uma ação conjunta da iniciativa privada com o IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), compondo uma sólida base institucional criada para fortalecer o setor brasileiro de orgânicos e viabilizar sua expansão no mercado internacional.

Projeto Organics Brasil – www.organicsbrasil.org
Biofach America  -  Baltimore Convention Center – Estados Unidos
20 a 22 de setembro   Stand 2417
Palestra – Mercado Brasileiro de Orgânicos – 21 setembro -10h30