Páginas

Preserva Mundi no Vimeo

No vídeo abaixo, a diretora comercial da Preserva Mundi, Romina Lindemann, conta um pouco da história da Fazenda, que começou com o estudo sobre a árvore indiana nim.

Segundo Lindemann, a Preserva Mundi nasceu do desejo de comercializar produtos com impacto positivo para o meio ambiente.


Preserva Mundi - Propósito from Tripé Filmes on Vimeo.

Transgênicos matam mais e causam até três vezes mais câncer em ratos, diz estudo

Do UOL, em São Paulo

Ratos alimentados com alimentos transgênicos morrem antes do previsto e sofrem de câncer com mais frequência do que os outros animais da espécie, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19) pela revista Food and Chemical Toxicology.

"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com organismos geneticamente modificados [OGM]. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou Gilles-Eric Seralini, coordenador do estudo e professor da Universidade de Caen, na França.

Para fazer a pesquisa de dois anos, 200 ratos foram divididos em grupos e alimentados de maneiras diferentes. Eles seguiram proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos. O primeiro grupo teve 11% de sua dieta composta pelo milho OGM NK603; o segundo comeu também 11% do milho OGM NK603 tratado com Roundup, o herbicida mais usado no mundo; e o terceiro foi alimentado com milho não alterado geneticamente, mas tomava água com doses de Roundup usadas nas plantações.

O milho transgênico (NK603) e o herbicida são produtos do grupo americano Monsanto, comercializados em vários países. No Brasil, amostras foram aprovadas em setembro de 2008 pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e, no começo de 2009, o Ministério da Agricultura aprovou o registro de doze híbridos de milho com a tecnologia Roundup. O certificado de biossegurança foi aprovado pela comissão em novembro de 2010.

Segundo o estudo francês, 50% dos machos e 70% das fêmeas dos três grupos morreram prematuramente, contra 30% e 20%, respectivamente, do grupo de controle. Os tumores na pele e nos rins aparecem até 600 dias antes nos machos do que no grupo de controle. No caso das fêmeas, os tumores nas glândulas mamárias aparecem uma média de 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos. A hipófise foi o segundo órgão que mais sofreu alterações prejudiciais no período de testes – é ela quem produz hormônios importantes para o organismo, o que a torna a glândula principal do sistema nervoso.

"Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e importante durante o consumo dos produtos", afirmou Seralini, cientista que integra comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em diversos países. “O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM). A primeira fêmea oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com milho OGM”, explica o cientista.

"Pela primeira vez no mundo, um transgênico e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias", disse o coordenador do estudo.

Séralini faz parte de um grupo, o Criigen, que faz uma série de pesquisa sobre segurança de alimentos. Em dezembro de 2009, ele publicou um estudo com ratos alimentados com os três principais tipos de milhos transgênicos, tanto administrados em rações de animais quanto vendidos para humanos. As amostras dos milhos NK603, MON810, MON863, da Monsanto, causaram danos sérios nos rins e nos fígados das cobaias, além de outros efeitos notados no coração, em glândulas supra-renais e no baço. (Com informações de agências internacionais)

Preserva Mundi na XIX edição da Semana de Meio Ambiente da PUC-Rio

A fazenda Preserva Mundi participa da XIX edição da Semana de Meio Ambiente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), entre os dias 3 e 7 de junho de 2013.

O evento, organizado por alunos de graduação e professores da própria universidade, além de membros do NIMA (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente), acontecerá na sede da instituição.

O objetivo é formular ações relacionadas à agenda ambiental da universidade e promover a integração da comunidade científica com organizações da sociedade civil através de workshops, exposições e palestras/debates com profissionais de diversas áreas.

A diretora-executiva da Preserva Mundi, Romina Lindemann, será uma das palestrantes. Ela apresentará no dia 05, a partir das 11h30, o modo de produção sustentável e os produtos feitos à base de neem e noni pela Preserva.

Para mais informações, acesse: http://www.nima.puc-rio.br/index.php/pt/todas-as-notas/3820-xix-semana-de-meio-ambiente

Abaixo-assinado contra agrotóxicos será entregue a Dilma Rousseff nesta quarta

Campanha quer o fim da importação, produção e comercialização do endosulfan, cihexatina e metamidofós, proibidos em outros países.

Por Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual
São Paulo – A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida vai entregar hoje (10), em Brasília, um abaixo-assinado pela proibição imediata no país de toda importação, produção e comercialização de agrotóxicos e substancias já proibidas em outros países. São eles o endosulfan (banido em 45 países), a cihexatina (proibida na União Europeia, na Austrália, Canadá, Estados Unidos, China, Japão, Líbia, Paquistão e Tailândia), e metamidofós (vetados, por exemplo, na União Europeia, China, Índia, e Indonésia).

Todos são altamente tóxicos. Segundo estudos, causam danos ambientais e à saúde humana, provocando má formação de fetos, problemas reprodutivos, infertilidade, alterações neurológicas e no fígado, desregulação hormonal, cegueira, paralisia, depressão e ainda contribuem para o aparecimento de diversos tipos de câncer. Esses venenos atingem os agricultores rurais, moradores das regiões próximas às lavouras e a população em geral, que consome esses alimentos contaminados. Recentemente, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) publicou um dossiê virtual que alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde.

 "As mesmas empresas que em seus países de origem acatam a proibição do veneno que produzem, empurram para cá o que lá não podem vender e ainda fazem pressão contra a proibição desses produtos", disse o agricultor Cleber Folgado, da coordenação da campanha.

Segundo ele, pelo sexto ano consecutivo o Brasil lidera o ranking mundial dos maiores consumidores de agrotóxicos. Em 2010, foram comercializados no país  mais de 1 milhão de toneladas, o equivalente a cinco quilos do veneno por habitante. A triste liderança começou entre 2001 e 2008, quando as vendas passaram de US$ 2 bilhões para mais de US$ 7 bilhões. No mesmo período, a área cultivada por alimentos aumentou só 4,59%.

 A coordenação da campanha pretende entregar as mais de 40 mil assinaturas aos componentes da mesa de abertura de seminário que discutirá os avanços e desafios da agricultura familiar nos últimos dez anos. "Queremos chamar a atenção para o fato de que um país que avança em políticas para a agroecologia não pode conviver com venenos proibidos em diversos países", disse Folgado. Conforme ele, o banimento de produtos já banidos no exterior é um primeiro passo para o banimento de todo agrotóxico.

Desde 2011, a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida trabalha pela sensibilização da sociedade para os riscos desses produtos e em busca de medidas para banir o uso. Dela participam 50 entidades, entre as quais a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o Instituto Nacional do Câncer (Inca), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), as universidades Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Ceará (UFC), Via Campesina, movimentos dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e Atingidos por Barragens (MAB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Conselho Federal de Nutricionistas e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).


Folha abre inscrições para prêmios socioambientais

Patricia Veiga
Editora do Empreendedor Social


Estão abertas as inscrições para o principal concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina, o Prêmio Empreendedor Social, e para o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro.

O primeiro, realizado pela Folha em parceria com a Fundação Schwab (correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos), é aberto a emprendedores maiores de 18 anos que desenvolvam, há no mínimo três anos, iniciativas inovadoras, sustentáveis e que comprovadamente beneficiem pessoas em situação de risco social e/ou ambiental.

O segundo é dirigido a jovens de 18 a 35 anos de idade, que liderem organizações criadas há no mínimo um ano e no máximo três anos e precisem de visibilidade e capacitação para aumentar seu impacto social.

Podem participar líderes de cooperativas, negócios sociais e organizações da sociedade civil, de todas as regiões do Brasil.

Inscreva-se aqui - http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/inscricao.shtml
   
Os finalistas ganham projeção nacional e internacional, reforçada pelo alto nível de qualificação dos concorrentes e pela rede de contatos oferecida pelos 35 parceiros, pela Rede Folha de Empreendedores Socioambientais e pela Rede Schwab de Empreendedores Sociais.

Com isso, podem aprimorar, em seus projetos, os resultados de sustentabilidade, impacto social, influência em políticas públicas, alcance, abrangência e capacidade de expansão.

"Como uma pedra que, atirada no lago, gera ondas, o impacto de ser a Empreendedora Social tem se desdobrado em inúmeras oportunidades de ampliação e fortalecimento do trabalho do Instituto Chapada", afirma Cybele Oliveira, vencedora de 2012. Entre elas, a educadora cita o convite do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), para estudar a transformação em política pública de seu projeto, que apoia a formação continuada de educadores e gestores educacionais.

"Além de conquistar novos parceiros institucionais, temos sido procurados por educadores de todo o Brasil, que querem se aproximar da nossa rede por acreditar, como nós acreditamos, que o engajamento é fundamental para o desenvolvimento da educação que queremos em nosso país", completa.

RECORDE

Com 2.117 inscritos de 2005 a 2012, o Empreendedor Social é recordista de inscrições do concurso promovido mundialmente pela Fundação Schwab. Desde 2006, o Brasil está à frente da China, dos EUA e da Índia.

"As iniciativas impactantes apresentadas pelos finalistas brasileiros são grandes exemplos de inovação social. Por isso nosso conselho vai considerar a inclusão dos três finalistas mais bem avaliados em nossa rede, hoje com 256 líderes de 61 países", afirma David Aikman, diretor da Fundação Schwab.

Isso significa que não apenas um, mas três empreendedores poderão ter acesso aos fóruns econômicos regionais e mundial, a serviços jurídicos internacionais e a bolsas de estudo nas universidades Harvard, Insead (França) e Stanford.

"Com uma seleção rigorosa e que submete todos os finalistas aos padrões de investigação jornalística da Folha, o Empreendedor Social consolida-se como a mais transformadora premiação socioambiental do país", diz Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha.

Fernando Botelho, sociólogo vencedor do Empreendedor Social de Futuro 2012, concorda. Criador do F123, software que simplifica a inclusão digital de deficientes visuais, ele diz que "o prêmio deu um nível de visibilidade e credibilidade que acelerou dramaticamente o nosso desenvolvimento".

Segundo ele, organizações, voluntários e famílias de pessoas com deficiência de todo o Brasil têm se aproximado do F123, "querendo participar desse movimento em prol da educação e do emprego de pessoas com cegueira ou baixa visão".

MENÇÃO HONROSA


Finalistas de 2013 e integrantes da Rede Folha (que reúne 57 empreendedores que chegaram à final de 2005 a 2012) poderão concorrer à Menção Honrosa do Ano Internacional de Cooperação pela Água das Nações Unidas.

A categoria, que estreia neste ano, premiará o empreendedor socioambiental que tenha o projeto com maior alinhamento à temática e aos objetivos do ano internacional.

O vencedor receberá do Instituto Humanitare consultoria em gestão, planejamento e captação de recursos para potencializar seu projeto, incluindo uma visita à sede da ONU, oportunidade em que terá acesso a informações para apoio técnico.

"Queremos estimular saberes e projetos que cuidem do que temos de maior valor no Brasil, a vida", afirma Sheila Pimentel, presidente do Instituto Humanitare, responsável por aproximar sociedade civil, organizações empresariais, academia e mídia com a ONU (Organização das Nações Unidas).