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Mapa intensifica política de incentivo ao uso e registro de agrotóxicos biológico

Novo produto para controle de nematóides está para ser aprovado, diz coordenador de Agrotóxicos do Mapa     
        
30/07/2013 - Devido ao apelo social e de produtores para ampliar a produção sustentável no país, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem intensificado sua política de incentivo ao uso e registro de produtos biológicos para combater pragas nas lavouras.

O mercado de agrotóxicos, que movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano, tem apostado cada vez mais na aquisição de defensivos sustentáveis. “Com o passar dos anos, com as pesquisas, as empresas foram desenvolvendo produtos cada vez menos tóxicos e isso foi criando o cenário que temos hoje. Estamos em busca de sustentabilidade e aos poucos estamos substituindo os produtos mais tóxicos pelos menos tóxicos, 5% dos agrotóxicos registrados no Brasil são biológicos. Nossa meta é chegar a 10% até 2015”, disse o coordenador de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luis Eduardo Rangel.

Segundo Rangel, um novo defensivo biológico foi apresentado aos órgãos responsáveis pelo registro de agrotóxicos no país, visando o controle de nematóides de galhas, na cultura da soja. O Mapa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão em processo final de avaliação do nematicida Nemat (Paecilomyces lilacinus 300g/kg). “Os três órgãos estão interessados na aprovação do defensivo, principalmente por ser menos prejudicial ao meio ambiente. Assim que registrado, poderá ser disponibilizado para os produtores”, salientou o coordenador. 

Os nematóides são responsáveis por severas perdas na produção de soja uma das culturas de maior importância econômica no Brasil. Eles estão presentes no solo e, para se alimentar, injetam substâncias tóxicas nos tecidos da planta, impedindo o seu crescimento. Luis Rangel explica que os químicos não têm sido eficientes o bastante para conter a praga. “Essa praga é um pesadelo para o agricultor, porque as áreas com a presença de nematóides normalmente são condenadas. O nematicida em avaliação é a grande esperança, pois os produtores clamam por isso há muito tempo”, disse. 

O registro de produtos biológicos é uma das prioridades do Governo Federal, de acordo com Rangel e, por este motivo, o Mapa tem trabalhado para reduzir o prazo para avaliação dos pedidos de certificação. “Se o produto for eficaz e menos tóxico, o agricultor passará a adotá-lo. Até porque além de diminuir os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, os defensivos biológicos são mais baratos, o que diminui o custo da produção”, ressaltou.

Após tratamento com óleo de nim, fícus de BH dão primeiros sinais de reação

                          Novas folhas indicam resposta dos espécimes às medidas adotadas

Paula Sarapu
Do Estado de Minas


Quase duas semanas depois da última aplicação do inseticida orgânico óleo de nim nos fícus da Avenida Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de BH, já é possível perceber que muitas folhas rebrotam nas árvores doentes, trazendo esperanças em relação ao tratamento. Os novos galhos crescem principalmente no entorno das armadilhas instaladas contra as moscas-brancas, a praga que ameaça quase 250 árvores na cidade. As placas adesivas de cor amarela, do tamanho de meia folha de papel A4, há um mês e meio funcionam como um pega-inseto e continuarão a ser usadas a longo prazo. O próximo passo é a adubação, para fortalecer o solo. Na semana que vem, os técnicos começam a coletar amostras das folhas e da terra para fazer as análises necessárias e identificar quais nutrientes estão faltando nos espécimes. A aplicação de suplementos deve começar no período de chuvas, em meados de setembro, para facilitar o processo de absorção.

Segundo o agrônomo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Dani Sílvio, que coordena o grupo de trabalho de tratamento dos fícus, a infestação da praga já é bem baixa e a queda das folhas ocorre muito mais pelo clima seco do que pela ação das moscas-brancas. Ele considera que o tratamento foi eficaz até agora, embora não consiga garantir que as árvores estejam salvas para sempre. “Não sabemos o que vai acontecer daqui para frente, mas esses brotos representam o controle do inseto e o sucesso do tratamento”, afirmou o especialista. “Por mais transtorno que a população tenha enfrentado, o principal ganho foi a não intervenção contra a árvore. Podamos aquelas cujos galhos ofereciam risco de queda”.

Antes de iniciar a aplicação do óleo de nim, que precisou ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), porque normalmente a substância só é usada em áreas rurais, as árvores da Avenida Bernardo Monteiro e da Avenida Barbacena receberam adubo para fortalecer as paredes das células e provocar dificuldade para que a praga conseguisse sugar o alimento. “Por isso não adiantava entrar naquele momento com a adubação de nutrientes. Como a quantidade de moscas era muito grande, o excesso de nutrientes na seiva beneficiaria muito mais o inseto e não tanto a árvore”, explicou Dani, lembrando que seis árvores da Bernardo Monteiro e oito da Barbacena não receberam tratamento porque já estavam mortas.

Aplicações devem ser estendidas

A estimativa é de que haja em Belo Horizonte cerca de 12 mil fícus, espécie marcada pelo grande porte. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente identificou 246 árvores doentes na cidade, 14 delas com indicação de corte. A maior parte das afetadas, 125, se concentra no Parque Municipal Lagoa do Nado, na Região Norte, que já recebeu a primeira dose do óleo de nim. Nas avenidas Bernardo Monteiro e Barbacena, eram previstas três aplicações do inseticida orgânico e duas de fungo entomopatogênico, que funciona como um agente de controle biológico, mas a boa resposta e a redução da quantidade de moscas- brancas permitiu diminuir o número de aplicações. Foram duas de óleo de nim e uma de fungo. No Parque Municipal, onde a infestação é muito baixa, o tratamento será feito para evitar o aumento da praga.

Segundo o agrônomo Dani Sílvio, a secretaria já identificou a doença também em árvores na Região Oeste da cidade, com infestação menor, mas que deverão receber o mesmo cuidado. “Temos um calendário de ações. Primeiro fizemos a poda daquelas que ofereciam risco, depois aplicamos o óleo e agora vamos fortalecer o solo. O monitoramento, depois disso, deverá ser constante. Não sei se as árvores serão salvas, mas o tratamento está sendo eficiente.”

Vídeo: O neem na pecuária


Preserva Mundi - O Neem na Pecuária from Tripé Filmes on Vimeo.

Revista destaca a eficácia do tratamento com nim na pecuária

A edição de julho da revista "O Zebu no Brasil", publicada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), destaca a eficiência e eficácia do uso dos produtos à base de nim na pecuária.

Clique na imagem para ler a reportagem na íntegra:




Estão abertas as inscrições para o Vegfest, maior evento vegano do Brasil

De 25 a 29 de setembro, acontece em Curitiba o Vegfest – IV Congresso Vegetariano Brasileiro, promovido pela Sociedade Vegetariana Brasileira. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. Com palestras, oficinas e demonstrações culinárias, o evento atrai adeptos e interessados em saber mais sobre o universo vegano de várias partes do Brasil e da América Latina.

O Vegfest também contará com a feira vegana, em que serão expostos cosméticos, alimentos, itens de vestuário, além de produtos informativos da SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira. Os três primeiros dias acontecem na UFPR - Setor de Agrárias e, nos dois últimos dias, o evento encerra a programação no Mercado Municipal – Setor de Orgânicos, com aulas show de culinária vegana, apresentações culturais, além das palestras com especialistas, profissionais da área da saúde, ética e direito animal, ambientalistas, vegetarianos e veganos de todo o país.

As inscrições custam R$ 240, mas têm desconto se feitas até o dia 31 de agosto. Filiados à SVB, estudantes com comprovação, menores de 12 anos ou maiores de 60 pagam meia entrada. É possível também adquirir no ato da inscrição almoço vegano para os três primeiros dias do evento.

Serviço:

Vegfest – IV Congresso Vegetariano Brasileiro
De 25 a 27 de setembro, no Setor de Agrárias da UFPR (Rua dos Funcionários, 1540) – Apenas para inscritos.
Dias 28 e 29 de setembro, no Setor de Orgânicos do Mercado Municipal (Av. Sete de Setembro, 1865) – Aberto ao público.
As inscrições custam a partir de R$ 100 (meia) até dia 31 de agosto. Após esta data, a partir de R$ 120 (meia).
Informações e inscrições: www.vegfest.com.br e vegfest@svb.org.br . 

Produtos da Preserva Mundi no Programa Ecofidelidade



Desde o começo de julho, dez produtos naturais fabricados pela fazenda Preserva Mundi fazem parte do Programa de Vantagens Ecofidelidade, dedicado ao consumo de produtos e serviços que apresentem menor impacto ambiental e/ou benefícios sociais.

O objetivo do programa é, através de critérios pré-determinados e avaliação, selecionar as empresas que realmente atendem a proposta: “oferecer produtos e serviços que agregam benefícios sustentáveis”. 

Estão catalogados no programa:

No segmento 'Alimentos & Bebidas', três produtos: chá de neem, chá de noni e o suco de noni;

No segmento 'Economia doméstica', são quatro: sabonete de neem para uso animal, repelente natural pronto para uso em animais e jardins, repelente natural concentrado para uso em animais e jardins e o repelente de neem em sachês;

E três na seção 'Higiene e cuidados pessoais': sabonete de neem para humanos, óleo de andiroba e o repelente de neem para uso humano.

Para se tornar participante, o interessado deverá aderir ao Programa Ecofidelidade através da inscrição por meio da internet no site www.ecofidelidade.com.br .

A adesão ao Programa Ecofidelidade deverá ser realizada através do preenchimento do cadastro eletrônico, criando o respectivo login e senha pessoal para administração da sua conta.

Para saber mais, acesse: http://www.ecofidelidade.com.br/regrasdoprograma.aspx